Os dispositivos Google Pixel sempre foram pioneiros em inovação tecnológica, especialmente em termos de segurança biométrica. A introdução do sensor de impressão digital sob a tela no Pixel 6 marcou um grande passo, mas também trouxe desafios significativos. Com a série Pixel 9, a Google promete resolver esses problemas com a adoção do sensor ultrassônico Qualcomm 3D Sonic Gen 2.
Quando a Google lançou o Pixel 6, a expectativa era alta em relação ao sensor de impressão digital sob a tela. No entanto, muitos usuários enfrentaram problemas de desempenho, relatando lentidão e inconsistências, especialmente ao usar protetores de tela. O sensor óptico, que funciona emitindo luz para capturar a imagem da impressão digital, muitas vezes não correspondia às expectativas em termos de velocidade e precisão. Essas reclamações levaram a Google a buscar melhorias em versões subsequentes.
Em resposta ao feedback, a Google introduziu um novo sensor no Pixel 6a, limitando o registro de impressões digitais a quatro, na tentativa de melhorar a confiabilidade. Com o Pixel 8, a empresa deu um passo adiante ao introduzir o desbloqueio facial universal, oferecendo uma alternativa ao sensor de impressão digital. Esta funcionalidade, embora eficaz em condições normais de iluminação, apresentou limitações em ambientes com pouca luz, destacando a necessidade de um sistema de autenticação mais robusto.
Os rumores indicam que a série Pixel 9 será equipada com o sensor ultrassônico Qualcomm 3D Sonic Gen 2, utilizado no Samsung Galaxy S24 Ultra. Este sensor representa um avanço significativo, utilizando ondas sonoras inaudíveis para ler as impressões digitais. Esta tecnologia oferece uma reprodução precisa das impressões digitais, superando os desafios enfrentados pelos sensores ópticos. Com uma área maior de 8×8 mm, o novo sensor facilita o posicionamento do dedo e captura mais dados biométricos, garantindo maior segurança e rapidez.
Em comparação com os sensores ópticos anteriores, o sensor ultrassônico oferece diversas vantagens. Ele é mais rápido, preciso e funciona mesmo com dedos molhados. Enquanto os sensores ópticos dependem de luz para capturar a imagem da impressão digital, o sensor ultrassônico usa ondas sonoras, eliminando problemas comuns relacionados a protetores de tela. A mudança para a tecnologia ultrassônica coloca o Pixel 9 em uma posição competitiva, alinhando-se a outros dispositivos de ponta no mercado.
O desbloqueio facial introduzido no Pixel 8 ofereceu uma alternativa conveniente ao sensor de impressão digital. Funcionando bem em condições normais de iluminação, ele trouxe uma camada adicional de segurança. No entanto, sua eficácia foi limitada em ambientes com pouca luz, destacando a importância de opções de autenticação múltiplas. A integração de diferentes métodos de segurança no Pixel 9 promete uma experiência mais robusta e segura.
Com a introdução do sensor ultrassônico e a manutenção do desbloqueio facial, o Pixel 9 oferece uma combinação poderosa de métodos de autenticação. Esta abordagem garante que os usuários tenham opções diversas para acessar seus dispositivos seguramente, independentemente das condições. A combinação dessas tecnologias reflete o compromisso da Google em proporcionar uma experiência de usuário segura e conveniente.
A evolução dos sensores de impressão digital nos dispositivos Pixel reflete o compromisso da Google em atender às necessidades e expectativas dos usuários. Com a introdução do sensor ultrassônico Qualcomm 3D Sonic Gen 2 no Pixel 9, a empresa resolve os problemas do passado e oferece uma solução robusta e eficiente. A combinação de métodos de autenticação, incluindo o desbloqueio facial, garante uma experiência de usuário segura e versátil, posicionando o Pixel 9 como um dos dispositivos mais inovadores do mercado.
Fonte: 9to5google
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