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Meta sob investigação por anúncios de drogas

A Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, está enfrentando uma investigação por permitir anúncios de drogas ilícitas em suas plataformas.

Anúncios de Drogas Ilícitas no Facebook e Instagram

Um estudo realizado pelo The Wall Street Journal em julho de 2024 identificou dezenas de anúncios promovendo substâncias proibidas. Além disso, o Tech Transparency Project descobriu mais de 450 anúncios de drogas no Facebook e Instagram entre março e junho do mesmo ano. As imagens utilizadas frequentemente incluem frascos de medicamentos, pílulas ou até tijolos de cocaína, o que permite aos anúncios escaparem da moderação automatizada da Meta.

Conexões com o Telegram e WhatsApp

Esses anúncios, muitas vezes, direcionam os usuários para grupos de chat privados no Telegram, onde as transações ilegais são concluídas. Em alguns casos, os anúncios redirecionam para grupos no WhatsApp, serviço de mensagens criptografadas que também pertence à Meta.

Resposta da Meta e Desafios Legais

Em resposta às acusações, a Meta afirmou que seus sistemas são projetados para detectar e remover conteúdos que violam suas políticas, eliminando milhares de anúncios mensais. A empresa também ressaltou que trabalha em conjunto com autoridades para combater essas atividades ilícitas e que baniu os responsáveis pelos anúncios.

Responsabilidade das Plataformas e a Seção 230

Essa questão reacende o debate sobre a responsabilidade das plataformas tecnológicas pelo conteúdo gerado por terceiros, especialmente sob a Seção 230 do Communications Decency Act dos Estados Unidos. Essa legislação geralmente isenta as plataformas de responsabilidade, exceto em casos específicos.

Recentemente, o Departamento de Justiça dos EUA tem tentado responsabilizar empresas de internet por permitirem a venda de drogas ilegais. Um exemplo disso é o caso do Google, que pagou uma multa de 500 milhões de dólares em 2011 por permitir anúncios de farmácias ilegais.

Impacto Social e Audiências no Senado

Durante uma audiência no Senado, pais de jovens que faleceram devido ao consumo de drogas adquiridas online responsabilizaram a Meta e outras redes sociais. Em resposta, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pediu desculpas às famílias afetadas e reafirmou o compromisso da empresa em melhorar a segurança nas plataformas.

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Fonte: Olhardigital

Rodrigo P da Silva

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